Verdades e mitos sobre os carros flex

Criada há 10 anos no Brasil, a tecnologia flex cresce a cada ano e já se tornou maioria absoluta no mercado automotivo do país. Porém, a possibilidade de usar dois tipos de combustível no automóvel é cercada por mitos que – mesmo depois de uma década – ainda causam dúvidas nos consumidores brasileiros. Afinal, o que pode e o que não pode nesse tipo de motor?

Para acabar com as incertezas que pairam sobre o assunto, separamos informações valiosíssimas que vão clarear a mente de proprietários de carros bicombustíveis e daqueles que pretendem entrar para o grupo flex.

 

Misturar etanol e gasolina

É comum ouvir que misturar álcool e gasolina faz o carro “render” mais ou melhora a média consumida. Não é verdade! A injeção eletrônica mapeia o combustível utilizado e estabelece a relação ideal para a mistura que está no tanque, seja álcool, gasolina ou os dois juntos.

 

Usar só um tipo de combustível

Outra lenda é a de que o carro “vicia” se o motorista usar só um tipo de combustível. Se você gosta de usar somente etanol ou gasolina, não se preocupe. O sistema está sempre fazendo leituras e se adaptando às composições atuais do veículo.

 

Gasolina no tanque de partida

Modelos mais novos de veículos dispensam o uso do dispositivo, que tem a função de facilitar a partida do carro abastecido com etanol quando a temperatura está abaixo de 18 graus. Uma dica de manutenção é procurar manter o reservatório com meio litro de gasolina Premium, que tem maior durabilidade e facilita a partida do veículo.

 

Abastecer com o primeiro combustível

Ao retirar o carro da concessionária, pergunte com qual combustível ele foi abastecido. Nesse primeiro momento, é prudente repor o tanque com o mesmo material. A injeção eletrônica precisa de, aproximadamente, 20 minutos para mapear o conteúdo do reservatório e, se você inverter a leitura, pode ter problemas para dar partida no carro no dia seguinte.

 

O que rende mais, etanol ou gasolina?

O uso do álcool é vantajoso se o litro custar até 70% do valor da gasolina, uma vez que o produto queima mais rápido e faz menos quilometragem por litro rodado. A resposta requer um cálculo bem simples. Basta multiplicar o preço da gasolina por 0,7 e chegar à quantia máxima que o biocombustível pode atingir para ser mais vantajoso do que o combustível fóssil.

 

Agora é só curtir – sem medo – todas as vantagens que os automóveis flex têm a oferecer!

2014-07-16T10:05:00-03:0016 de julho de 2014|Dicas e Cuidados, Veículos|
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