Montadoras pedem redução de IPI para carros híbridos

 

Redução de consumo, conscientização ambiental e alternativa verde são características fundamentais para descrevermos os modelos de veículos híbridos. Os motores elétricos tornam vantajosos esses automóveis em comparação aos tradicionais carros movidos à gasolina e seus derivados. Infelizmente, o alto custo envolvido com a fabricação, aliado à carga tributária de importação encarecem a produção desses carros no Brasil. Mas esse cenário pode mudar.

A Associação das Montadoras de Automóveis (Anfavea) informou que existem negociações com o governo federal para a diminuição do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Para se ter uma idéia, as taxas de tributos representam 25% do valor total do veículo, quase o dobro da tributação cobrada em veículos convencionais, dificultando a sua importação e comercialização.

Segundo o governo, o incentivo do produto é impossibilitado por conta da alta carga tributária, que alavanca 50% do preço dos veículos híbridos em relação aos automóveis tradicionais. Com a proposta, montadoras poderão trazer até 250 unidades no primeiro ano do acordo vigente, número que pode chegar a 4 mil veículos até 2017.

Nessa perspectiva, a Toyota já vem demonstrando interesse na fabricação de modelos híbridos, como o sedan Prius, primeiro modelo híbrido fabricado em série no mundo. Equipado com dois motores, o Toyota Prius é vendido no valor de R$ 120 mil, podendo ser reduzido em até R$ 90 mil ou menos com o incentivo e reduções de impostos. Outros modelos como o Ford Fusion Eco e o Lexus CT podem ter seus preços reduzidos em até 59%.

Além da diminuição de emissões de CO2, carros híbridos e elétricos possuem uma redução de consumo de até 20% em relação aos modelos convencionais. O motor elétrico é utilizado para dar a partida, além de sua propulsão elétrica auxiliar nas arrancadas e retomadas de velocidade.

Em nosso blog, fizemos uma matéria especial sobre os modelos híbridos e suas principais características. Confira!

Foto: Test Rider

2014-04-02T15:21:00-03:002 de abril de 2014|Mercado de Combustíveis|
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