Eles ainda são poucos no mercado de veículos. Atualmente, existem apenas 11 modelos híbridos disponíveis nos Estados Unidos, país considerado o maior fabricante desse tipo de carro no mundo. Agora, uma informação importante: engana-se quem pensa que esses automóveis são novidades tecnológicas do século 21.
A ideia de carro híbrido surgiu no final do século 19 e o responsável por colocar esses veículos nas ruas é Ferdinand Porsche, engenheiro (sim, ele criou o Porsche) que construiu uma série de carros movidos à eletricidade, mas que também carregavam consigo um gerador a gasolina para manter as baterias ativas. Na época, um dos modelos, o Lohner-Porsche tinha motores elétricos colocados dentro das rodas, foi pilotado pelo engenheiro e venceu algumas provas de subida de montanhas.
Atualmente, os híbridos possuem tecnologia diferente. O motor é elétrico, usado para dar partida, e também conectado ao motor a gasolina. A propulsão elétrica apenas auxilia nas arrancadas e retomadas de velocidade. Em alguns modelos, o motor elétrico funciona sozinho em baixas velocidades e por pouco tempo.
Nas estradas e em velocidade constante, as baterias desses veículos são carregadas pelo motor a gasolina. Nas descidas e frenagens, eles também recebem energia do motor movido a eletricidade.
Uma das vantagens dos carros híbridos é a redução de consumo de até 20%. Porém, eles ainda são muito caros para atrair os consumidores. Para se ter uma ideia, eles custam 50% acima dos automóveis tradicionais.
No Brasil, a indústria automotiva ainda não pensa em fabricá-los. Segundo as montadoras, os modelos flex ainda são vantajosos e o custo dos híbridos, juntamente com os impostos brasileiros encareceriam ainda mais a fabricação. Porém, existe esperança: a Prefeitura de São Paulo criou, em junho desse ano, o Programa de Táxis Híbridos. Ele visa incentivar a operação de táxis movidos a energias alternativas, limpas e sustentáveis.
